terça-feira, 14 de junho de 2011

Aprendendo a vi(ver).

Sempre quis saber um pouco mais sobre o ser humano, aprender um pouco mais sobre tudo o que têm para oferecer. São tantas peculiaridades, tantas particularidades, tantos detalhes tão sensacionais que seria delicioso voltar a ser criança pra aprender tudo de novo. As pessoas são tão especiais nas suas singularidades que conseguem atrair a atenção de quem quiserem, sempre que quiserem. A minha atenção, por exemplo, já têm. Minha dúvidas são as mais simples, as minhas simplicidades são as mais complexas e as minhas complexidades são as mais duvidosas. E digo isso com propriedade, porque realmente não consigo acreditar que as pessoas também não tenham o mínimo de curiosidade sobre coisas simples do dia-a-dia. Tipo saber de onde vem a vermelhidão das bochechas na hora da vergonha, por exemplo. É algo que passa tão despercebido para alguns, mas que para outros faz tanta falta. Não dá pra crer que conseguem viver tranquilamente sem querer descobrir o mistério da beleza instantânea que a testa franzida oferece àqueles que fazem birra (as mulheres, então, ficam irresistíveis). Como disse: tudo é tão simples, mas tão simples, que também nos faz franzir a testa. De indagação, desta vez. Na minha opinião, todos deveriam se questionar com as coisas idiotas, tal como o ciúme, os joguinhos, as mudanças de gosto, os gostos propriamente ditos e os ditos que ninguém gosta. Eu, particularmente falando, sou curioso por demais, e tento entender muitas idiotices que tenho problemas para encucar. Por exemplo: acho ridículo um homem não querer entender a TPM - um sacrilégio, quase. Sério. Embora também não consiga entender de jeito nenhum, acho fascinante a capacidade que a TPM tem de provocar as mais diversas sensações como risos, choros, vergonhas, nervosismos, timidez, dengo, etc., e que apenas uma barra de chocolate ou um pote de sorvete consegue 'estragar' toda essa festa. Não é maluquice? Que nada. Maluquice é 'cagar e andar' pra vida, não se interessando por isso tudo da maneira que deveria. Temos que parar de tentar ser tão são nesse mundo insano. 'Parar de ser algo' não é se acomodar com outra coisa. Afinal, já falando de loucura, todos são propensos a ser loucos mesmo. É melhor assumir todas as nossas doideras, ignorâncias, trejeitos e mau-jeitos, e tentar observar a vida direito. Não com os olhos, mas com aquilo que bate dentro do peito.

André N. Bueno

6 comentários:

  1. Você sempre consegue envolver quem lê. Isso é ótimo, e eu adorei mais uma vez!

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  2. Preciso dizer algo? Seus textos me fascinam!

    E são essas singularidades, esses pequenos atos de cada pessoa que nos faz apaixonar por elas, e querê-las sempre por perto.

    Obrigada pelo carinho que você tem depositado no Sob a luz da lua.

    Siga-me no twitter se quiser: @mayaquaresma

    Beijos em teu coração caro escritor!

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  3. Se for assim.. Isso parece ser bom. =)

    beijo! ;*

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  4. Muito legal o jeito com que escreve!

    "Maluquice é 'cagar e andar' pra vida, não se interessando por isso tudo da maneira que deveria." Concordo, viu!?

    =*

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