segunda-feira, 31 de maio de 2010

Os 5 melhores flash mobs de todos os tempos

O Julian Cole, Digital Strategist da agência (coletiva) australiana The Conscience Organisation postou no seu blog, o Adspace Pioneers, uma lista com os 5 melhores flashmobs de todos os tempos, na sua opinião. Ele conta que, mesmo se tratando de uma prática que apareceu há menos de 10 anos, muita gente dizia que ela estava morrendo. No entanto, depois do último final de semana, conta, ficou evidente que ainda há chances de que ela se torne maior e melhor. Sabe por que? Vale uma olhada no flash mob eleito por ele como o número 1.

Vamos lá...


5. Valentines Day Pillow fight (guerra de travesseiros no ‘dia dos namorados’)
Um dos primeiros registrados no youtube, de 2006.

4. The T-Mobile Dance
A T-Mobile foi a primeira marca a se apropriar da prática. A ação abaixo levou Leão de Bronze de Titanium & Integrated no Cannes Lions 2009 e seus registros em vídeo o tornaram um dos principais virais de todos os tempos.

3. Frozen Grand Central
Foi um dos primeiros flashmobs a conquistar sucesso de massa, no início de 2008. E responsável por tornar famoso o grupo Improv Everywhere.

2. Black Eyed Peas no programa da Oprah
O maior flash mob de 2010.
Dispensa comentários.

1. Eurovision 2010
Impressionante...


Retirado do Blog CHMKT

André N. Bueno

@dedenb


terça-feira, 18 de maio de 2010

Por uma Comunicação "Sem Comparação".

Eu estava sumido daqui, mas o vício e a tristeza de vê-lo sem postagens me fez escrever outra vez. Tendo a comunicação como âncora no meu "frenesi criativo", notei que tenho visto pouquíssimas propagandas. O que é um pecado, pois, querendo ou não, são referências para alcançar aquele "insight" que nosso cliente - e nosso Ego - tanto necessita.

Uma coisa que eu aprendi na vida é: nunca se compare a ninguém. Pois é, meus queridos, eu notei que isso é a pior coisa a fazer. Sem falar, claro, que as consequências podem ser desastrosas. É verdade. Imagina se você começasse a comparar a sua profissão de publicitário com a dos outros profissionais de outras áreas. Um médico, por exemplo. Médicos são profissionais que têm, por si só, aquela "Aura divida". São bem remunerados, reconhecidos e fazem sucesso nas novelas de Manoel Carlos. Entendeu o porquê de não comparar?

Assim como as pessoas, a comparação também é muito mal vista no mundo da publicidade. Seja propagandas parecidas ou uso de relações dentro delas. Um exemplo é o novo comercial da Cielo (novo Visanet) que está rolando na mídia. A comparação, desta vez, é feita entre a máquina e a "máquina" - o nadador Cielo. Além do uso de pessoas famosas, o comercial tem um roteiro baseado totalmente entre os atributos dos dois comparados.

Claro que eu exagerei um pouco no mau trato ao comercial, mas é apenas pra abrir os olhos para esse tipo de vertente da roteirização. Nós, publicitários, temos que tentar sempre "pensar fora do quadrado". Tá, isso é difícil em algumas peças, mas temos que fazê-lo sempre. Agora, como essa "prostituição" das novas mídias, será bem mais fácil de termos contato com algum comentário, texto, notícia ou piadinha que possa nos fazer refletir a ponto de termos uma sacada legal e, então, podermos fazer um texto "sem comparação". Entendeu o lance?


André N. Bueno
@dedenb

terça-feira, 11 de maio de 2010

O Poder das Palavras.

Uma vez me perguntei qual é o poder que as palavras têm. Sério, é uma questão muito importante para se discutir por nós publicitários, uma vez que é o nosso principal objeto de trabalho e, por isso, devemos ter total compreensão de todo o potencial oculto que está em nossas mãos. É ao fazer um título ou um corpo de texto que o criativo tende a "EGOecer" (EGO + verbo "crescer") e, para muito profissional de atendimento nas agências do mundo todo, se tornar insuportável.

Brincadeiras a parte, mas um bom redator, se quiser, vai do céu ao inferno em apenas duas linhas, levanta a moral de uma marca com uma boa "sacada" e cria mulheres com muito mais funções nas propagandas de cerveja. E olha que não estou brincando. Embora estejamos vivendo em um mundo no qual " uma imagem vale mais que mil palavras", noto que é a vontade de dispensar as palavras que faz o bom uso delas ser mais necessário ainda nas nossas criações.

Além disso, estamos inseridos em um contexto de engajamento e manifestações (isto, desde quando a escrita foi inventada) em que o bom uso da palavra pode mudar o rumo dos acontecimentos. Foram os poemas e as letras das músicas dos artistas que "batiam de frente" com a ditadura militar e, consequentemente, resultou no exílio de muitos. Foi a escrita de Abraham Lincoln que proporcionou a sua ascensão à presidência Norte-americana. Sem citar o caso de Hitler, também. E os exemplos são inacabáveis e, por incrível que pareça, cada um mais surpreendente do que o outro.



Muito bem bolado, não? Comunicação inteligente sempre vai ser diferente do "clichê" observado no cotidiano. Simplesmente é genial e óbvio. A ação mais fácil e, ao mesmo tempo, a mais complicada. O pensamento mais planejado e, também, o mais espontâneo. O ato mais prazeroso e mais desgastante. Escrever é isso, o único problema pode estar na escolha do conteúdo e das palavras, mas você "tira de letra". Vamo escrever? Fica a dica.

André N. Bueno
@dedenb



segunda-feira, 10 de maio de 2010

Welcome to the Revolution.

Sem dúvida alguma que estamos vivendo em uma evolução mundial na comunicação. Isso é um fato. Mas o que não sabíamos e nem imaginávamos era que toda essa mudança ocorreria de uma forma tão instantânea igual tem sido. Tudo tem se tornado tão descartável e as pessoas nunca dependeram tanto da internet igual nos dias atuais. Se existem palavras para descrever o que vivenciamos hoje, com certeza é "dinamismo" e "efemeridade". São elas que definem de fato a Geração Y e toda a sua singularidade.

O dinamismo incentivado pela internet causa a facilitação das relações humanas. E esse é o futuro de todo o relacionamento interpessoal existente hoje. Com tudo "mastigado" para os internautas, as pessoas passarão a se ver menos e, contrário a isso, se comunicar mais. Não é mais necessário o "cara-a-cara" para possibilitar o fechamento de negócios. Pode-se dizer que os excluídos desse turbilhão estarão descartados do mercado também, pois é a tendência.



Tem certeza que vale a pena ficar de fora disso tudo? É melhor pensar direito, pois isso é hereditário. Vai querer que o seu fracasso seja transmitido para o resto da sua geração? (Comentário totalmente tendencioso e maldoso, mas não deixa de ter o seu ponto de verdade). Vamos nos engajar, pois além de importante, é divertido. Não custa nada né? Pelo menos por enquanto.

André N. Bueno
@dedenb

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Redes Sociais e Consciência: Ligado no Trânsito

As Redes Sociais são, sem sombra de dúvidas, o assunto do momento e está dando "pano pra manga" para muitas mídias ao ser assunto de pauta. São muitas as plataformas de utilização do Social Media e, como bons estudantes, estamos aprendendo. Agora é fazer o bom uso dessas ferramentas e tentar, ao menos, contribuir com o que está acontecendo no mundo. Quanto mais inseridos, mais transparentes devem ser as nossas ações e nós mesmos.


Como foi dito anteriormente, a utilização de Mídias Sociais é muito importante principalmente devido ao grande potencial interativo dessas plataformas, engajando as pessoas e possibilitando a realização de projetos e estratégias que poderão ser utilizados para melhorar o nosso mundo "offline". Um exemplo bacana dessa utilização para o social partiu do Detran-ES que, observando as atitudes dos motoristas e pedestres, procurou uma agência para fazer esse diálogo e buscar a melhoria de toda a situação no trânsito capixaba.

O nome da campanha é "Ligado no Trânsito" e tem começado a ganhar proporções ao ser inserida nos grandes veículos de massa e também na internet. Utilizando basicamente o twitter e Youtube como redes sociais nesse início, tem feito com que as pessoas criem uma empatia muito grande e apoiem a causa. Muito recente ainda, a campanha está interagindo com o público-alvo de uma maneira bem próxima, amenizando a situação atual e dando voz para a inserção das ações do Detran.


Sem dúvida é uma ação ousada e difícil, pois mexe diretamente com o costume do publico-alvo. Mudar um hábito de alguém é extremamente delicado e exige muita intimidade na relação. E é através dessa estratégia de aproximação pela utilização dos novos meios de comunicação e dando voz nos veículos de massa que o Detran deseja "ganhar uns pontos". Eu achei muito bacana, mas e você? Acha que está ou não no caminho certo? Cuidado no julgamento, pois o que está em jogo é um "pé-na-bunda".

Acompanhe a campanha (meio cacofônico, não?) pelo twitter oficial, pelo canal do youtube e pela hashtag da ação. Vale a pena, sem dúvidas. Dê um bom exemplo, pois a vida é feita disso. Fica a dica!


André N. Bueno
@dedenb


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Comunicação Social de fato: "The Lazarus Effect".

Nós comunicólogos, quando falamos de Comunicação Social, não estamos levando em conta a "mágica" e a possibilidade de mudança que temos em nossas mãos. Não mesmo. Digo isso ao analisar, ainda mais, a "rixa" existente entre as habilitações de Jornalismo e a de Publicidade e Propaganda. Tudo é relacionado a "vendas", sério mesmo. A galera do jornal diz que o pessoal das agências vendeu a alma ao capitalismo. Já o outro lado, ao se defender, fala que o jornalista também se vendeu e, pior ainda, de maneira ideológica.

Parando com essa discussão desnecessária que nunca deu em nada, é importante frisar que, considerando o cenário comunicacional totalmente mutativo em que nos encontramos - cenário 2.0, multimídia, multifuncional, interativo e engajado -, não há mais a existência de profissionais específicos. Todos são comunicólogos e devem exercer benefícios para o "Social", entende?

É exatamente isso que foi feito em uma campanha feita pela Instituição (RED). Chamada "The Lazarus Effect", uma das campanhas que tem o intúito de ajudar a combater e tentar eliminar a AIDS do continente africano. Com um pensamento totalmente social, a ação foi apoiada por muitos famosos, citando alguns como exemplo temos Bono Vox, Penelope Cruz, Julianne Moore, Naomi Watts, Hugh Jackman, entre outros.


Conta com a arrecadação de dinheiro para comprar 2 lifesaving pills, pílulas "salva-vidas" que os doentes têm que tomar para retomar a vida saudável em 40 dias. Uma forma de angariar esses fundos foi através de parcerias feitas com algumas grandes marcas, tais como American Express, Apple, Converse, Dell, Emporio Armani, Gap, Hallmark, Nike e Starbucks. E já arrecadaram mais de U$140 milhões.

Agora me diz uma coisa: é realmente difícil haver essa união entre todos para conseguirmos realizar algo tão grandioso que possa ser revertido à sociedade? Existe uma forma de todos pararem de olhar um pouco para os próprios umbigos e começar a cuidar um pouco dos outros? Reza a lenda que quem ajuda os outros já tem um lugar no céu, além de fazer um bem "danado "para a consciência que, aliás, é o que mantém você trabalhando no seu cubículo de redação ou sala de agência. Fica a dica.

Assunto retirado do blog Ypsilon2. Excelente por sinal.


André N. Bueno
@dedenb

domingo, 2 de maio de 2010

Internet pela Paz, uma boa idéia.

Imagina aquela campanha que é "nonsense" e, ao mesmo tempo, totalmente inteligente? Imagina uma união de um monte de conceitos teóricos e, também, de toda aquela prática fundamental? Imagina a junção e o engajamento de elementos online que refletem automaticamente no cenário offline? Sabe aquela sensação esquisita de novidade já pensada antes? E aquele agregado criativo de tudo de sensacional já almejado e que seria ótimo se fosse posto em prática com excelência? Pois é, é tudo isso e mais um pouco.

A revista Galileu apoia e reconhece tudo já dito acima. Sem dúvidas alguma que a internet criou uma democracia online, onde todas as pessoas podem discutir tudo quanto é assunto de uma maneira totalmente liberal e cidadã. E é por meio dessas discussões "irreais" que são tomadas decisões para essa galera que está aqui fora. A mobilização - seja pela força ou forma de construir uma - virtual é muito mais real do que imaginávamos. Pense nisso!



Sensacional, não é? Mais informações no site Internet for peace. É uma idéia muito boa, real e que vale, se não nossa aceitação, pelo menos nossa atenção. Não acha?

André N. Bueno
@dedenb

sábado, 1 de maio de 2010

Pessoas: Investimento seguro.

Existe uma coisa que as empresas sempre andam esquecendo, que é o fato de que nós, comunicólogos de plantão, temos que lidar com as pessoas. São elas que pensam, decidem, opinam, interagem e, por fim, compram nossos produtos e idéias. Toda vez que deixamos essa "informação" de lado, aumenta consideravelmente a nossa chance de fracassar com uma campanha que estamos realizando.


Devemos incluí-los nos nossos planejamentos. Uma frase que eu sempre escutava era que o "Engajamento é a receita secreta para o sucesso". E é um fato, com certeza. Em 2007, no seminário internacional chamado "A constituição do Comum", realizado pelo departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Espírito Santo, um case muito intrigante foi apresentado. Era o case do "Eu sou da Lapa".

A Lapa, bairro carioca caracterizado pela vida boêmia, não era considerado por muitos como um lugar adequado para se morar. Uma construtora, observando a potencialidade do local e, também, percebendo a oportunidade de ganhar dinheiro com algo grande, decidiu investir nesse projeto. E o resultado foi muito bom, por sinal.


A campanha apresentada teve como "insight" a utilização, basicamente, de ações alternativas, mas com um detalhe muito importante: souberam atingir as pessoas utilizando a criatividade. Pensaram "fora do quadrado" de forma que conseguiram se colocar na cabeça do público-alvo e saber, utilizando a sensibilidade, a maneira como interagir e engajá-los de forma produtiva. Fizeram-os participar de uma idéia boa. E idéias boas dão resultado. E dinheiro. Preciso de uma idéia urgente.


André N. Bueno
@dedenb