terça-feira, 18 de maio de 2010

Por uma Comunicação "Sem Comparação".

Eu estava sumido daqui, mas o vício e a tristeza de vê-lo sem postagens me fez escrever outra vez. Tendo a comunicação como âncora no meu "frenesi criativo", notei que tenho visto pouquíssimas propagandas. O que é um pecado, pois, querendo ou não, são referências para alcançar aquele "insight" que nosso cliente - e nosso Ego - tanto necessita.

Uma coisa que eu aprendi na vida é: nunca se compare a ninguém. Pois é, meus queridos, eu notei que isso é a pior coisa a fazer. Sem falar, claro, que as consequências podem ser desastrosas. É verdade. Imagina se você começasse a comparar a sua profissão de publicitário com a dos outros profissionais de outras áreas. Um médico, por exemplo. Médicos são profissionais que têm, por si só, aquela "Aura divida". São bem remunerados, reconhecidos e fazem sucesso nas novelas de Manoel Carlos. Entendeu o porquê de não comparar?

Assim como as pessoas, a comparação também é muito mal vista no mundo da publicidade. Seja propagandas parecidas ou uso de relações dentro delas. Um exemplo é o novo comercial da Cielo (novo Visanet) que está rolando na mídia. A comparação, desta vez, é feita entre a máquina e a "máquina" - o nadador Cielo. Além do uso de pessoas famosas, o comercial tem um roteiro baseado totalmente entre os atributos dos dois comparados.

Claro que eu exagerei um pouco no mau trato ao comercial, mas é apenas pra abrir os olhos para esse tipo de vertente da roteirização. Nós, publicitários, temos que tentar sempre "pensar fora do quadrado". Tá, isso é difícil em algumas peças, mas temos que fazê-lo sempre. Agora, como essa "prostituição" das novas mídias, será bem mais fácil de termos contato com algum comentário, texto, notícia ou piadinha que possa nos fazer refletir a ponto de termos uma sacada legal e, então, podermos fazer um texto "sem comparação". Entendeu o lance?


André N. Bueno
@dedenb

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