quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sexo na cabeça!

Da mesma maneira que eu pensaria, tenho certeza absoluta que a primeira impressão que tiveram quando bateram o olho no título não foi das mais angelicais, estou errado? Normal. O assunto “sexo”, em todos os contextos que se insere, sempre será interessante de se falar, de se ouvir ou, pelo menos, adicionará um traço polêmico na discussão. E é isso que o torna sempre propício a entrar nos “Trending Tópics” de nossa mente poluída.

Mas aqui iremos abordar esse assunto de outra maneira, e não do jeito que vocês estão pensando, queridos amigos desvirtuados. Embora a vontade de transformar esse blog no mais novo sucesso literário da Bruna Surfistinha, o amor à comunicação não me deixa. E vamos consentir: “Sexo” tem tanto a ver com “Comunicação”, mas tanto, que eu deveria separar esse assunto em parcelas de importância e ir postando esporadicamente.

Com toda essa banalização de informação, fez-se possível obter conhecimento de praticamente todo conteúdo existente no mundo, incluindo, claro, o desse texto. É internet, televisão, jornal e as mais variadas mídias exibindo um “teor” sexual acima do que costumávamos ver. O engraçado é que as mesmas mídias que, anteriormente, proibiam a veiculação em alguns horários, são as mesmas que vem colocando cada vez mais freqüentemente esse tipo de conteúdo em sua grade.

Deixemos as caretices de lado e falemos de algo realmente importante. Como esconder das nossas crianças não é possível (a menos que os prenda em um quarto branco sem televisão, internet ou pessoas para conversar – estilo BBB), a solução é conscientizar. Com isso, novamente um papel importante vai parar nas mãos da comunicação, que deve propor saídas criativas para, pelo menos, fazer isso da maneira correta.

E foi ai que vi no blog pessoal da Sheila Almendros, chamado “Jornalismo Underground”, um vídeo que explora esse lado da conscientização de uma forma bem criativa e quis escrever um pouco sobre esse assunto que sempre é pauta das mídias. O lado da conscientização sempre é bastante trabalhado na Publicidade e temos como exemplo o uso de camisinha. A maioria, inclusive, tem o seu foco na época do carnaval, período onde, basicamente, as campanhas são veiculadas.


Apenas para deixar a minha opinião acerca desse assunto. Sei que é no carnaval que se tem os maiores índices de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis, mas, por acaso, ninguém faz sexo no resto do ano? A população entra em uma quaresma (fazendo apologia ao meu amigo dono do “40 dias sem cerveja”)? É óbvio que não. Então, aonde se enfiaram aquele monte de comunicação feita pelo Governo Federal e pelas propagandas de cerveja? Só uma dica para vocês, meus amigos comunicólogos: a memória do brasileiro é fraca.

E é assim que a gente se Fo**. Ops, desculpa! Me deixei levar pelo tema.


André N. Bueno

@dedenb

5 comentários:

  1. Eu simplesmente acho genial este vídeo!!
    Muito bom mesmo!

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  2. Mto bomm, Dé! Tá mandando muito bem.. tá de parabéns mesmo!

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  3. Adoreii! E realmente, a comunicação precisa entender o que vem por trás o ato de comunicar.
    Tem muito mais por trás..

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  4. Eu concordo que realmente as campanhas contra a gravidez indesejada, as doenças sexualmente transmissiveis, Deveriam ocorrer nao só em periodos festivos mais sempre, E quanto as propragandas de apologia ao Sexo eu axo que elas devem sim ter horarios especificos e lugares especificos para serem divulgados, Pois nao podemos controlar todos os meios de comunicações acessados pelas crianças, Tem que se lembrar tbm que nao só as propagandas, Mas os programas em Geral da televisão, Por exemplo as novelas.

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  5. Gostei... Realmente o público brasileiro tem memória fraca;curta... por isso estamos aí, caminhando por tantas "merdas".
    o vídeo tá excepcional! abraços

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