terça-feira, 2 de março de 2010

Costumização pode ser solução?


Pelo fato de ser um admirador assíduo da beleza feminina e um amante de cerveja, decidi escrever algo que juntasse essas minhas duas paixões. Mas não é simplesmente “juntar”, senão onde ficaria a minha fascinação pela publicidade e as suas ferramentas? Tudo o que formos fazer, deve ser feito com criatividade.

E foi exatamente isso que a Heineken propôs ao lançar um novo produto, um Gloss. Uma marca de cervejas lançou um produto para a estética feminina? Isso mesmo. Mas não é um Gloss qualquer, mas sim um com sabor de cerveja. Essa marca conseguiu unir as minhas duas paixões e utilizar de toda a criatividade do departamento de Marketing para criar um produto totalmente único. Aí que surge a pergunta: Será que a customização pode ser a solução para o reconhecimento da marca?

Em alguns casos, como nesse da Heineken, a customização foi feita utilizando o bom humor como chave de reconhecimento, o que sempre pode ser uma boa saída. E, além disso, utilizou um conceito em que faz do produto “utilizável” por homens também (os supostos namorados). O preço dessa brincadeira será a visibilidade da marca com muito mais freqüência.



Já um outro exemplo muito funcional de customização é o caso da Nike, que proporcionou em seu site, aos seus clientes, a possibilidade de confeccionar o seu próprio tênis Nike ID, onde pode alterar as cores das mais variadas partes do calçado, etc., tornando-o único e exclusivo do consumidor, ou seja, o conceito é agregar valor.


Como foi dito e cada vez se tornando mais transparente, a padronização está cada vez mais por fora e a customização está em alta. Além disso, é uma ótima idéia. Não tem porque deixar de agregar valor ao produto padronizando-o. Toda marca deseja vender e, para isso, é necessário fazer com que seus cliente se sintam “únicos”. E também, qual homem não gostaria de beijar a sua namorada usando um Gloss de Heineken? Resposta difícil.


André N. Bueno
@dedenb

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